Nota de esclarecimento: Caso da Vereadora de Bacabeira

Nota de esclarecimento: Caso da Vereadora de Bacabeira

Sr. Editor:
A bem da verdade e em respeito aos leitores deste veículo de comunicação do qual o senhor é o legítimo responsável, cumpro o dever de esclarecer os fatos publicados em seu blog em datass de 04 de Dezembro de 2019 e 12 de Dezembro de 2019, sob os títulos:
“Vereadora que fez blogueiro se passar por vereador pode ser cassada em Bacabeira” – publicada em 04 de Dezembro de 2019
“Decisão que „suspendeu‟ deputado por confusão em hospital
complica caso de vereadora de Bacabeira” – publicada em 12 de
Dezembro de 2019

  1. Consta na referida matéria que a Vereadora do Município de Bacabeira Kellyane Calvet em visita ao Hospital e Maternidade “Naila Texeira de Sousa” levou consigo um blogueiro e o apresentou como vereador. Da visita restaram, além da acusação de estelionato por parte da vereadora, acusação de insultos lançados a funcionários do estabelecimento, invasão e necessidade de intervenção da Guarda Municipal para manter a segurança.
    DO RESTABELECIMENTO DA VERDADE
  2. A Vereadora Kellyane Calvet no dia 25/11/2019 visitou o Hospital e Maternidade “Naila Texeira de Sousa” e, nos termos do que determina o artigo 37, inciso XIX da Lei Orgânica do Município de Bacabeira, é atribuição do legislativo municipal fiscalizar os atos do Poder Executivo, tal prerrogativa se justifica por se tratar de legítima representante do cidadãos bacabeirenses, e, nesta condição, fez visita ao referido prédio público acompanhada de assessor e Sr. Rony que a auxiliou nas fotos e filmagens efetivadas durante a visita.
  3. Naquele momento, a parlamentar se identificou para recepcionista que indicou que falasse com Tatiara, diretora da instituição. Esta a recebeu e a acompanhou durante toda a visita.
  4. Foram feitos diversos questionamentos tais como: ausência da placa com o nome do Hospital e Maternidade, cuja justificativa dada é que foi retirada placa para pintar, tendo a vereadora estranhado pelo fato de que o Hospital acabara de ser reformado em 10 de novembro de 2019.
  5. Também foi indagado sobre a ausência de funcionamento do hospital durante o turno da noite, causando indignação por parte da população, somado à falta de energia num hospital. Foi respondido que a culpa era da CEMAR que ainda não havia feito o ligamento, o que também causou estranheza pois nestas condições o hospital fora entregue para a população, completamente sem estrutura mínima, inclusive energia elétrica.
  6. Em visita às dependências do hospital, a vereadora acompanhada da
    diretora Tatiara durante todo seu trajeto e sem nenhuma discussão ou
    alteração de qualquer natureza enquanto esteve no hospital.
  7. Problemas foram detectados e apontados: na sala de parto havia apenas uma cama; a UTI Neonatal, assim como a sala de cirurgia, não tinham equipamentos; as quatro enfermarias estavam fechadas, cada uma com seis leitos, totalizando vinte e quatro leitos; na sala de raio X era possível ver fios expostos, e equipamentos sem funcionamento; Foram feitas
    filmagens e fotos do local.
  8. Ao finalizar a visita, a vereadora conversou com uma mãe que estava
    vacinando uma criança. A vereadora perguntou se ela teve a criança em
    Bacabeira, e a resposta tida foi que a criança nascera em Santa Rita.
  9. Outrossim, a vereadora perguntou para Tatiara acerca da ausência de tubulação de oxigênio. A mesma respondeu que não seria necessário
    porque trariam do DOMAR 4 cilindros portáteis de oxigênio.
  10. Questionando acerca dos alvarás de funcionamento do corpo de bombeiro e Secretaria de Saúde do Estado, foi afirmado desconhecimento, mas que os alvarás existentes deveriam estar da Secretaria Municipal de Saúde. A Vereadora afirmou que os alvarás deveriam estar ali, expostos para os
    usuários.
    11.Para concluir, a vereadora pediu a relação dos médicos especialistas. A
    diretora respondeu que eles não estavam atendendo 24h, sendo entregue à vereadora um rol com as especialidades, contudo, sem os nomes dos profissionais. Um Obstetra e Ginecologista se faziam presentes no hospital de 15 em 15 dias; além do PSF, Pediatra e Nutricionista apenas uma vez por semana.
    12.Saindo no corredor viu fiação exposta, lixo normal misturado com lixo hospitalar. Ao ir embora, a Vereadora não falou com ninguém e Tatiara foi a única pessoa a lhe acompanhar, sendo a mesma pessoa que foi orientada a registrar o B.O. Ao sair a Vereadora também de deparou com a Guarda Municipal.
    13.Portanto, a única verdade que sobeja da reportagem foi a visita da vereadora ao Hospital. Nada mais. Todo o resto não corresponde à verdade. Em momento algum houve desentendimento, bate-boca, afronta, desrespeito aos pacientes, se nem paciente havia. Apenas uma pessoa, ao final, chegou buscando atendimento.
    14.É absolutamente necessário que os esclarecimentos sejam dados para que a verdade efetivamente prevaleça. A vereadora tem fotos e filmagens do local nas quais todo o desenrolar da visita estão revelados, o que, sem qualquer sombra de dúvidas, deixa clara mentira, engodo, manipulação nos dados fornecidos para elaboração da matéria que levianamente acusa
  11. a parlamentar sem qualquer prova e sem qualquer correspondência com a verdade.
  12. Assim, requer:
  • Seja publicado o presente direito de resposta na página
  • ABAIXO FOTOS QUE DEVEM SER PUBLICADAS JUNTO AO DIREITO DE RESPOSTA DANDO CONTA DO TOTAL VAZIO EM QUE SE ENCONTRAVA O HOSPITAL E AUSÊNCIA ABSOLUTA DE QUALQUER ENTREVERO OU CONFUSÃO PROVOCADAS OU PROTOGONIZADAS PELA VEREADORA:

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