“No Maranhão, incentivo ao esporte é só na propaganda”, dispara Wellington ao cobrar explicação sobre a destinação de 900 mil para a Difusora
O incentivo ao esporte e cumprimento da Lei foram os argumentos sustentados pelo deputado Wellington do Curso (PP) durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Maranhão. A solicitação do parlamentar se baseou no fato de que os times maranhenses não poderão contar com a ajuda do Governo do Maranhão por meio da Lei de Incentivo ao Esporte no Campeonato Brasileiro.
Ao se pronunciar, Wellington mencionou inúmeras denúncias que recebeu, já que de acordo com o Governo, a ajuda aos clubes já foi dada este ano para o Campeonato Maranhense com a liberação de R$ 1,8 mil. No entanto, metade de tal valor foi destinado a TV Difusora para a transmissão dos jogos, o que não aconteceu.
“Não trago aqui uma solicitação minha. É uma solicitação dos nossos times e torcedores. No Maranhão, incentivo ao esporte é só na propaganda. Prova disso é o orçamento. A Secretaria de Esporte teve um corte de mais de R$ 11 milhões; enquanto que a Secretaria de Comunicação aumentou em quase R$ 15 milhões. É assim que o Governo do Estado trata o esporte em nosso Maranhão? Propaganda é mais importante que investir em nossos times? Recebemos várias denúncias de torcedores. Onde foram aplicados os R$ 900 mil, já que os torcedores afirmam que não houve a transmissão? Aproveitamos também para encaminhar uma proposição ao Governo do Estado e esperamos que ele se sensibilize com essa situação dos nossos times. Sempre que um time nosso ganha quem vence não é apenas aquele time em específico, mas sim todo o Maranhão. Investir em esporte é investir em desenvolvimento social”, pontuou Wellington.
Após a notícia quanto a não liberação de recursos por parte do Governo, os times Sampaio, Moto, Maranhão e até o Cordino ficam sem qualquer outro meio para captar recursos, já que as arrecadações são mínimas. Com isso, jogadores do Moto já chegaram a fazer greve; o MAC não poderá investir para tentar subir e o Sampaio terá como única alternativa pedir antecipação de receita junto à CBF para tentar sobreviver.