
Após denúncia de irmão de Flávio Dino, obra da litorânea pode ser paralisada
Uma ação civil pública foi proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), com pedido urgente, visando a suspensão imediata de obras na área de falésia, uma área de preservação permanente, localizada na praia do Olho D’Água, em São Luís (MA), exatamente onde acontece a obra de prolongamento da litorânea, que dobrará sua extensão com prazo recorde de apenas 12 meses.
A tentativa de impedir o que o MPF alega como irregularidades nas obras de prolongamento da Avenida Litorânea, ultrapassando as autorizações concedidas pela União e as previsões do licenciamento ambiental, acontece dias após o advogado Sávio Dino, irmão do ministro e ex-governador Flávio Dino (STF), alegar o mesmo problema.
Dinistas e Brandonistas, como todos sabem, estão em plena guerra política.
As obras de prolongamento da avenida, executadas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), ocorrem sobre área de domínio da União, abrangendo praias e campos de dunas, com financiamento federal de mais de R$ 237 milhões e tem gerado centenas de empregos na região, além de arrecadação de mais de R$ 10 milhões só com ISS.
Se o MPF conseguir paralisar as obras, que estão em estágio avançado, deve colocar água no chopp do Governo do Estado, que pretende realizar o carnaval já no novo cartão postal da grande ilha.