Especialistas esclarecem dúvidas sobre os cuidados durante o passeio com os pets
Viagem de férias precisa contar com a família completa e isso significa que até mesmo os pets podem estar sendo incluídos. Para encorajar ainda mais os tutores, conversamos com duas especialistas que tiraram todas as nossas dúvidas.
Uma das maiores dúvidas está relacionada às exigências burocráticas e de saúde do pet. A professora do curso de direito no Centro Universitário Estácio São Luís, Gisa Nunes, informou que há uma certa burocracia que deve ser respeitada e cumprida pelos tutores antes de pegar a estrada com seu animal de estimação.
“Para as viagens dentro do território nacional, seja de ônibus, avião, trem ou qualquer meio de transporte é obrigatório o atestado de saúde com as vacinas em dia, com pelo menos 15 dias de antecedência, assinado por veterinário devidamente inscrito no Conselho Regional de Veterinária”, pontuou a especialista.
Também é importante frisar que viagens para o exterior, o tutor deve providenciar o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos ou um Certificado Veterinário Internacional, que é mais conhecido como CVI. Essa parte burocrática deve ser agilizada meses antes da viagem, alguns documentos podem levar meses e estragar os planos da família.
A questão mais discutida entre companhias aéreas e tutores é onde o pet pode ser transportado? “Dependendo de alguns requisitos, os pets podem viajar com seus tutores. A maioria das companhias aéreas permitem, animais de pequeno porte, em uma caixa de transporte limpa e arejada. Há uma cobrança de taxa também que varia de companhia para companhia, quando falamos de pequeno porte – um cão ou gato – por exemplo, de no máximo 7 quilos”, explicou a especialista.
Tudo certo com a parte burocrática? Agora vamos nos aprofundar um pouco sobre os pré-requisitos relacionados à saúde do pet para viajar. “O dono do pet tem que estar com a carteirinha de vacinação com todas as vacinas em dia, principalmente a vacina antirrábica, esta exigida tanto para viagem de ônibus quanto de avião e viagens para o exterior também”, pontuou Rayule Cristina, médica veterinária no PetMania.
Além das comprovações da vacinação, também é necessário um atestado sanitário feito apenas pelo médico veterinário, atestando que ele está com a saúde em dia e apto para viajar. Alguns tutores recorrem aos medicamentos para que o animal consiga viajar com tranquilidade, mas a especialista explica que os remédios não são indicados. “A maioria das medicações causam bradicardia e, às vezes, dependendo do animal, se não souber a condição de saúde dele, esse animal pode vir a óbito por uso dessas medicações”, concluiu.
Fonte: Assessoria