
Denúncia: Mãe mostra ausência de profissionais e abandono com crianças com TEA
Uma grave denúncia anônima expõe o descaso com alunos com deficiência na Escola Municipal José Câmara Ferreira, em São Luís. Segundo o relato, estudantes com laudo médico estão sendo retirados de sala de aula em determinados horários por falta de profissionais de apoio. Em vez de receberem atendimento especializado, permanecem na secretaria com a gestora ou vagando sozinhos pela escola. A situação levanta sérias preocupações quanto à segurança e ao direito à educação desses alunos. A prática contraria diretrizes legais de inclusão no ambiente escolar.
As informações apontam que a gestora da unidade, Railce Gomes, e a coordenadora pedagógica estão cientes da situação, mas não tomam providências efetivas. Mesmo diante da recorrência do problema, nenhuma medida concreta foi adotada para garantir o acompanhamento adequado dos estudantes. Isso tem comprometido diretamente o processo de aprendizagem e o desenvolvimento escolar dos alunos. Pais e responsáveis, temendo represálias, evitam expor publicamente a situação. A ausência de ação por parte da direção agrava ainda mais o cenário de negligência.
A denúncia inclui provas visuais da rotina dos alunos fora das salas, editadas para preservar suas identidades. Os registros mostram crianças em horários letivos sem supervisão ou atividades educativas, muitas vezes isoladas e visivelmente entediadas. Especialistas alertam que essa falta de estímulo e acompanhamento pode causar prejuízos irreversíveis no desenvolvimento cognitivo e social. A legislação brasileira garante o direito à educação inclusiva, com suporte individualizado sempre que necessário. Ignorar essa exigência é uma violação grave dos direitos das crianças.
O caso reforça a urgência de fiscalização mais rigorosa nas escolas públicas quanto à inclusão e atendimento especializado. O Ministério Público e o Conselho Tutelar podem ser acionados para apurar a denúncia e tomar as medidas cabíveis. Enquanto isso, os alunos continuam sem o apoio que precisam e a educação que merecem. A reportagem tentou contato com a gestão da escola, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. O espaço permanece aberto para manifestações dos envolvidos.