![](https://jamysgualhardo.com.br/wp-content/uploads/2025/02/images-3.jpeg)
Estudantes à Deriva: Falta de infraestrutura e negligência administrativa afetam a UFMA
O Blog tem recebido inúmeras denúncias do descaso da UFMA sob a gestão do reitor Fernando Carvalho. A universidade, que deveria ser um espaço de excelência acadêmica e estrutural, enfrenta um cenário de precarização que compromete não apenas a qualidade do ensino, mas também a dignidade da comunidade acadêmica.
Um dos exemplos mais emblemáticos desse descaso é a situação da Biblioteca Central. A nova sede, cujas obras se arrastam há uma longa temporada, segue sem previsão de conclusão efetiva. A inauguração simbólica do prédio, realizada em 2023, foi marcada pela ausência de acervo, mobiliário adequado e até mesmo de infraestrutura básica, como elevadores e climatização. Enquanto isso, a biblioteca antiga, localizada no CEB Velho, permanece saturada, sem espaço para expansão e sem qualquer previsão para aquisição de novos materiais bibliográficos, o que prejudica diretamente o acesso dos estudantes a referências atualizadas e fundamentais para a pesquisa acadêmica.
O estado do CEB Velho, que ainda abriga a Biblioteca Central e diversos setores administrativos da universidade, ilustra com clareza o abandono estrutural da UFMA. A falta de manutenção é visível por toda parte, e um exemplo alarmante disso é a situação da parada de ônibus em frente ao prédio, cuja estrutura está literalmente se esfarelando. O risco à segurança dos estudantes, técnicos e docentes que transitam pelo local é evidente, e a omissão da administração superior apenas agrava o problema.
No mesmo edifício encontra-se a sede da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES), comandada pelo pró-reitor Danilo Lopes. A atual gestão tem sido alvo de severas críticas devido ao sucateamento das políticas de assistência estudantil, que deveriam garantir condições dignas de permanência para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Além disso, há relatos frequentes de perseguição a membros da comunidade acadêmica que denunciam essas irregularidades, criando um ambiente de intimidação e repressão dentro da universidade. Ainda, denúncias apontam que o pró-reitor beneficia um grupo partidário de estudantes com bolsas, em detrimento da ampla democratização do acesso aos auxílios estudantis.
A UFMA se encontra em um verdadeiro estado de caos administrativo, onde a negligência com a infraestrutura e o desmonte das políticas estudantis revelam uma gestão ineficiente e descompromissada com os interesses da comunidade acadêmica. É urgente que medidas sejam tomadas para reverter essa situação e garantir que a universidade cumpra seu papel social de oferecer um ensino público, gratuito e de qualidade, com condições adequadas para seus estudantes, técnicos e docentes.
Em Tempos 1: Enquanto isso, bolsas exorbitantes, projetos mirabolantes e milionários são camuflados e os recursos são redistribuídos conforme os interesses dos ‘donos’. Na verdade, esses recursos são utilizados para manobras e cooptação de alunos e professores, consolidando uma ‘elite’ acadêmica que não devolve nada à sociedade. Enquanto aguardamos uma resposta do Ministério Público Federal, o DCE da UFMA nos enviou uma previsão. A seguir, apresentamos uma prévia dessa análise.
Em tempos 2: Não tem telefone fixo funcionando dentro da UFMA pois a instituição não renovou contrato que era de responsabilidade da Pró reitoria de gestão PPGT e REITORIA agora tem dinheiro para alugar 2 ônibus para BIENAL DA UNE? “minha vó já dizia, menino tu vai coisa”!!