TDAH e TDA: diagnóstico e tratamento para uma boa qualidade de vida

TDAH e TDA: diagnóstico e tratamento para uma boa qualidade de vida

O TDAH é o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade que está ligado ao desenvolvimento neurobiológico. Maria Neuza da Silva Ribeiro, membro do Conselho Universitário Estácio São Luís, explica que ele atua diretamente no comportamento da criança. Já o TDA é o transtorno de déficit de atenção. “Dependendo do nível, o sujeito apresenta suas especificidades, que na verdade são divididos em 3 tipos”, pontuou a especialista.

Ainda de acordo com Maria Neuza, existem crianças com TDAH que são consideradas desatentas, ou hiperativas e impulsivas. Então esses três tipos de TDAH, são as classificações consideradas para os níveis de cada um.

“Uma criança agitada nem sempre é considerada uma criança com TDAH”, informou. Essa agitação pode ser ocasionada por outras situações, como por exemplo, conflitos familiares, separação dos pais ou efeito de algum medicamento. Por conta disso é de extrema importância uma avaliação médica.

Diagnóstico

O diagnóstico de uma pessoa com TDAH ou TDA é feito por uma equipe multidisciplinar formada por especialistas que vão realizar uma análise sobre o comportamento e testes específicos que irão caracterizar o nível da agitação e falta de concentração.

A especialista ainda alerta que quando a criança com TDAH não recebe o tratamento adequado ela leva para a vida sérios prejuízos. “As terapias vão contribuir para que a pessoa tenha uma melhor qualidade de vida, especialmente na relação interpessoal e desenvolvimento acadêmico”, complementou.

Tratamento

Após o diagnóstico, o tratamento é feito por meio de terapia, esporte e por medicação, mas vale ressaltar que não é em todos os casos que a medicação vai ser necessária, a terapia e atividade física já cumprem perfeitamente e entregam o resultado desejado.

“A prescrição da medicação é dada por especialistas da saúde, principalmente um neurologista. Os remédios podem ser suspensos caso o médico julgue que a pessoa já consegue ter qualidade de vida sem a interferência de medicamentos”, concluiu.

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