Depressão, muito além de uma tristeza

Depressão, muito além de uma tristeza

A depressão tem sido vista como o grande mal do século, popularmente conhecida como uma tristeza sem fim. Essa doença pode afetar diversos fatores da saúde no paciente diagnosticado, sendo essencial o tratamento e acompanhamento contínuo.

O psicólogo do Sistema Hapvida, Othon Júnior, explica sobre a diferenciação entre a tristeza e a depressão de fato e de verdade. “A tristeza é uma emoção normal e natural. Inclusive, é muito importante ter esse sentimento de tristeza para entender e conseguir lidar com esse tipo de emoção. Então, a tristeza enquanto emoção ela não dura, ela acontece, você pensa um pouco e ela passa, voltando o humor para sua estabilidade”.

Em se tratando da depressão, ela pode ser descrita como uma sensação de tristeza que não passa, mas que possui outros sintomas que são catalogados e dessa forma os profissionais podem diagnosticar qual o nível da doença em cada paciente.

“A depressão possui níveis diferentes, saindo do leve até o nível grave, eles são classificados de acordo com os sintomas que são catalogados pelo Sistema Internacional de Doenças, quanto maior for a quantidade desses sintomas e intensidade apresentado pelo paciente, mais grave será esse transtorno”, explicou Otton, sobre a variação existente.

Entre os principais sintomas, estão humor deprimido,falta de ânimo,perda ou ganho significativo de peso, insônia ou hipersonia,agitação ou retardo psicomotor,fadiga,sentimento de culpa excessiva,pensamentos de morte.

“Depressão assim como qualquer outro transtorno mental é atendido como um transtorno multifatorial”, pontuou o psicólogo. Nesse sentido, existem vários fatores que podem desencadear a depressão, sendo eles fisiológicos, como algumas alterações neurotransmissores, alterações psicológicas comportamentais, fatores sociais e ambientes. Todos eles juntos explicam e caracterizam o transtorno de depressão.

Tratamento

“O tratamento para uma pessoa com depressão é feito de maneira completa, visando a integralidade do ser. Então, todo o processo, deve ter disciplinas variadas, desde suporte para parte física, como uso de medicamentos, profissionais que cuidam da alimentação, que auxiliam na prática de exercícios físicos, entre outros fatores. Sem descartar o fator psicológico e emocional, entrando o psicólogo para ajudar o paciente a entender e controlar os gatilhos”, concluiu.

Fonte:Assessoria

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